setembro 26, 2009


''C'est une âme que son âme demande


qui s'attache à elle avec tant de force


et qui souffre avec tant de bonheur son étreinte,


que rien ne puisse plus les séparer.'' (Jules Simon)






setembro 22, 2009

A primavera e suas flores

Começa hoje uma primavera totalmente atípica: céu nublado, chuva...muito estranho, assim como o findo inverno - não teve nada de frio e cinzento, mas muito sol e calor passando dos 36 graus!
Nós esperamos que as coisas sejam sempre como esperamos. Queremos que o verão tenha um sol escaldante, que tenhamos o melhor emprego quando quisermos, que as pessoas ajam como imaginamos, que as regras nos favoreçam sempre, que o nosso pedaço do bolo seja o maior, etc, etc, etc.
No mundo muita coisa foge às nossas mãos e ás vezes a gente mesmo foge ao próprio controle. Isso é bom e/ou ruim. Ainda não cheguei a uma conclusão a respeito.
Mas, o que importa de verdade é que, mesmo a chuva e o frio não vão impedir o nascimento das flores, aliás, vão colaborar para que elas desabrochem na hora certa. Como diz ''tio Eclesiastes'' em seu book no cap. 3: Há tempo para todas as coisas...

setembro 17, 2009

me inclua fora disso!


Precisava voltar a postar aqui no Cápsula, apesar dos tornados que tenho enfrentado.
Como das outras vezes, não sei sobre o que escrever, e como dizem q mente vazia é oficina do Cão...

A insurreição é um problema e também é a solução. Há uns dias uma amiga vinha com suas colegas acadêmicas de Direito e comentavam sobre um fato que ocorrera em sua sala de aula, onde uma aluna revoltou-se perante a aplicação de um trabalho, que havia sido meio conturbado. A referida garota gritou, desacatou a autoridade do professor, influenciou e atrapalhou aos outros alunos e ainda ameaçou pedir transferência da faculdade.
Num outro extremo, mas mesma instituição, temos o caso de um professor que simplesmente faz ‘hora’ na sala de aula e aplica a disciplina de qualquer jeito, enrola ao máximo em suas aulas e dá o mínimo possível de conteúdo. E o que fazemos? Nada. Apenas combinamos saídas para alguma lanchonete ou que for, ou vamos para casa felizes, porque fomos liberados mais cedo.
Esses cases citados, me fazem pensar no quanto nós brasileiros, e digo ainda, acadêmicos, estamos cientes dos nossos direitos e de nossas obrigações ou se agimos como crianças do pré-escolar que se alegram simplesmente por receber um agrado como um doce. É tudo muito sério, mas sempre acaba em procrastinação, em pizza ou em piadas. A gente ri da situação e vai levando como se fosse normal, como se fossemos meros fantoches da vida e de seus enredos pré-estabelecidos.
Gostaria de citar alguns exemplos do passado de gente que lutou, pintou a cara, saiu por aí se manifestando e buscando aquilo que lhe é assegurado como direito. Gostaria de citar gente que ainda hoje, examina nossas leis e sabe exatamente seus deveres como cidadãos e rélis mortais. Pena que estou com preguiça demais para fazer isso. Logo, esta é a raiz dos problemas: acomodação, preguiça, medo e velhos paradigmas que nos acorrentam e sempre achamos que tudo é culpa do governo ou do vizinho, dos miseráveis ou até do pobre papagaio que nada tem a ver com a história.