abril 17, 2009

Pois

...dor é o que sinto.

Eu nunca pensei que poderia um dia ficar desse jeito. Gritar mas nao ser ouvida por ninguém.

Me sinto em um poço bem fundo...e nao consigo sair sozinha. Ás vezes parece que eu me acostumei ao frio do poço, mas depois eu me sinto sufocada, agonizando por um pouco de ar pra respirar.

Não tenho esperanças a respeito de nada. Já tentei argumentar comigo mesma o contrário e entender que tudo vai ser colorido de novo e bonito, mas, não acredito mais nas minhas mentiras.

...é o que dizem..o homem nao morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar. Por isso tenho a certeza que ja morri. E isso explica tudo. Os mortos não são notados, não tem amigos e não amam. Entendo agora a minha ''vida''.

abril 06, 2009


O Silencio nunca cala a agonia.
Pelo contrário, ele acusa a loucura
Acusa erros, mentiras, maldades
E algumas inocências também.

Há tanto para se dizer
Os maiores motivos para vingar!
Ah! se a cada verso eu pudesse contemplar
A cor do seu sangue
E cada retalho do seu coração
Aí sim, eu poderia descansar!

Fim de semana

Realmente estou me superando. Consegui passar praticamente um dia inteiro dormindo sem estar sob efeito de remedio algum ou de cansaço. Dormi porque assim o tempo passa e eu nao preciso sentí-lo passando. Não preciso observar a vida enquanto durmo.

Claro que não passei o final de semana inteiro dormindo...alem de dormir, passei horas no meu quarto na companhia do meu violão e dos meus papéis de poesia. Mais um fruto:


Minhas palavras são o que me restam pra respirar
Pedaços de tantos erros
Vítimas de um despejo
Antes que a luz do sol me cegue
Antes que meu olhar se apague
Quero chuva, quero tinta
Vou borrar as paredes de cinza
Minhas palavras são o que me restam pra amar
Sobras de pesar do coração
Enfeites para o chão
Mais tarde ainda vai ser dia
Mais tarde do que eu pensei.


''...Sem incomodar ninguem nem me fazer notar, volto ao mesmo lugar pois vai estar lá ninguém''.

abril 02, 2009

Hoje não haverá poesia.

O céu é um cinza escuro qualquer.

Não há motivo para nada.

Esquecer o que precisa ser esquecido e o que não precisa.