janeiro 27, 2010

No ultimo grau da TPM

Tenho me encontrado em palavras.
Devo dizer que agradeço à minha maior ''agonia-esperança'' por tudo isso.
Não fosse ele, eu teria vagado pela normalidade da vida, sem oscilação alguma e sem historias secretas para contar.
Não teria enchido o 'balde das emoções' e nem o teria esvaziado em lágrimas e canções.
Penso as vezes em como seria a vida com outras situações e personagens e não vejo muita graça.
Prefiro entender que a vida é assim por que é assim que ela deveria ser. Porque assim eu mesma a escrevi. Porque assim todos à minha volta, quer me amem ou não, acabaram por vivê-la por consequencia dos ''outros outros'' ou porque assim escolheram.
Depois que o presente é escrito e assim se torna o passado mais recente, não há volta. Existe o perdao e o arrependimento, mas eles so poderão alterar o proximo segundo.
A tpm tem os mesmo efeitos do álcool. Me torno uma chata, odeio e amo profundamente a todo mundo, fico sonolenta e com a sensibilidade à flor da pele. Fico tão estável quanto ondas no mar.
Ontem pela manha, disse que ficaria um bom tempo sem escrever, e cá estou eu, tirando do forno mais dois textos e uma musica... E não me importaria de escrever muito, muito mais...
É como dizem... O balde pode estar cheio ou vazio. Tudo depende da época do mês em que vai ser feita a afirmativa.

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