Em pleno domingo de Pascoa:
Me bateu a tristeza. Enquanto todos se alegravam eu me lembrava de algumas coisas que me entristeciam. Nem aproveitei o que devia.
Segunda-feira:
Tinha reunião na empresa antes do expediente... Me esqueci totalmente. Cheguei la na maior inocência e só percebi depois que cheguei à minha mesa. Levei um esporro da gerente. O pessoal todo ficou meio de cara virada comigo.
Tinha dois trabalhos da faculdade pra terminar e acabei saindo do trabalho meia hora mais tarde, logo, meia hora menos pra fazer o trabalho. Pelo menos o professor mudou a data de um dos trabalhos.
Perdi o onibus na volta da faculdade pra casa, porque a droga do motorista resolveu sair 2 minutos antes do horario e justo nesse dia, eu tinha levado o violão. Chovia.
Terça-feira:
Pressão total no trabalho...atender, anotar, entrevista ao cliente, telemarketing, horário...saí mais tarde novamente.
Festinha de fim de expediente. Eu estava na loja dos meus pais e bem na hora q eu me preparei pra voltar à empresa onde trabalho, o céu despencou de chuva.
Quando estiou, tudo em volta da loja estava alagado. Meu pai colocou uma tabua pra q eu atravessasse a poça. Saí e mais à frente tinha que atravessar outra poça pra que alcançasse a calçada. De ceramica. Eu de salto. Pulei, e o salto escorregou, eu caí de costas, me molhei toda, além de quase ter quebrado a perna ou batido a cabeça violentamente contra o chão. Meu sapato foi parar longe... Levantei, e mancando, voltei pra empresa.
Tinha o resto de uma torta, muito gostosa por sinal... A gerente estava numa conversa muito seria com algumas das funcionarias. O guardinha e o esposo da gerente, que estavam comigo, tentavam me convencer a namorar com o meu colega estagiario....
Olhei o relogio, quase perdia o onibus pra faculdade. Corri sob chuva torrencial para o ponto de onibus. Estava frio, e a cada minuto, pior ficava a chuva.
Tive prova na faculdade. Mal sabia o assunto. Improvisei.
Esqueci de mais uma vez devolver o livro da biblioteca. Lá vem multa.. e eu já contando as nicas, de tao mal financeiramente que estou...
Não perdi o onibus de volta pra casa; mas ele resolveu só ir até metade do caminho, alegando que a ladeira que conduz ao meu ''bairro doce bairro'' estava intransitavel para os ''lindos e impecaveis onibus feitos de algodao doce'' da empresa (e fui muito ironica nas aspas). Tive que gastar o dinheiro que não posso gastar pra ir de táxi.
Quarta-feira:
Na madrugada chove... e tem uma goteira bem sobre a minha cama.
Amanheceu chovendo muito. Fui pro trabalho à pé, não quis confiar em esperar o onibus. A chuva me molhava, o guarda-chuva se quebrava e o sapato escorregava do pé (eu que ainda estava doída da queda do dia anterior, tinha que equilibrar no sapato que escorregava tanto sobre a lama quanto sob os meus pés).
Fiquei a hora do almoço inteira e ate agora estou atualizando a todo momento o site do instituto responsavel pelo concurso do qual participei. Hoje sai (sairia) o resultado, mas ate agora nada.
Fui pegar o onibus pra ir em casa. Perdi. Corri pra alcançá-lo. Alcancei, e tentei correr até o proximo ponto. Imaginei que o motorista seria compreensivo a ponto de perceber que eu, uma senhorita magricela, com salto, sacolas de compras na mão, estava realmente desesperada pra nao perder aquele onibus, pois o meu bairro é distante e ladeiroso. O maldito fez sinal negativo, passou direto. Geralmente os motoristas desse horario me conhecem e parariam, mas, é aquilo, azar puxa azar e justamente essa semana - hoje - era um motorista novato, que eu nunca tinha visto.
...por enquanto é isso... mas a semana está só na metade. O que me espera ainda?
Putz, escrevi mais do que imaginava....
Nenhum comentário:
Postar um comentário