''...aquela droga corrosiva deixara Ana cega a tatear novamente as paredes úmidas do quarto inabitado. Ana escrevia trocando as letras, apesar do seu esforço máximo para cumprir sua tarefa jornalistica diária.
Hà muito tempo ela gritava a si mesma por liberdade e um pouco de amor próprio.
Ana se retirava de suas proprias festas e não queria ceder-se totalmente à emoção sombria da felicidade, não por medo, mas por simples cautela.
Toda cautela fora inútil no momento em que se entregou ao que não devia -ao erro -, e numa dependencia quase lunatica sentia seu corpo e coração inertes, incapazes de moverem-se dali. Este tornara-se seu mundo neuroticamente florido até que de tanta ilusão de desfizesse. Ana estava sóbria a respeito do que vivia, mas profundamente embebecida em si mesma.''
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